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30 de abr. de 2017

I- a parte de um livro que prosseguirei escrevendo, mestre do terror: ALAN POE. Ligia Soares Skrebsky 4 min · Regina, numa tarde, adentra meu apartamento. Estava desesperada. Acordava da sesta. -que é minha irmã? - sinto que alguém me disse em sonhos, que um acontecimento trágico, está por nos acontecer... na nossa família. -Não, te acalma! estou me acordando. Minha expressão não era boa. Ela continuou ansiosa: -acho que foi o Carlos Guilherme que me avisou. Ele morreu naquele acidente de trator. Espera! - estava sonhando... um pesadelo. Estou com gosto de vidro na boca. Akks. Vidro? É... um pesadelo esquisito. Sonhava com edifícios. Arranha-céus enormes. Eles caiam e se esborrachavam feito cubos menores.Eu os comia. Comi muito vidro. Ela aquietou-se, ouvindo. Agora era ela, que enrugava a testa e comprimia a sobrancelhas. Prosseguia falando baixinho... Quatro homens morreram, a pouco, na nossa família. - Ligia, tu poderias me dizer qual de nós, seria o escolhido. - Cala-te Regina. Vou levantar-me. Vamos para com esse assunto. Desanuvia-te. Vamos comer alguma coisa. - Não te impressiones. Eu rezo muito. A mãe me pediu que rezasse muito, e falava nas calamidades que iria nos acontecer. Ela morreu muito ansiosa, pensando em nós, no pai, às vezes. ela chorava...Não vamos falar mais. Me dê notícias, das nossas maninhas... tá.

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