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9 de fev. de 2010

HÁ de se Pensar Num Outro Regime?

Nosso Sistema Democrático
Desde a retirada de D. Pedro II do governo do Brasil e a posse do regime republicano, não temos “uma classe de políticos que o país pensa e quer”. Suas intenções são meramente eleitoreiras e quando eleitos se agarram ao poder que nem ratos ao queijo. Seus altos salários são exorbitantes, ultrapassam os salários de outros países mais ricos: Senado, Câmaras de Deputados... outros. Suas mordomias são palacianas, dignas de monarcas. E não pagam impostos. O contribuinte que mais paga imposto, neste país são os assalariados nivelados por baixo. As reformas são promessas de campanhas e não chegam. A CORRUPÇÃO é uma prática de todos os partidos, não houve um, que não gozasse desse privilégio, e se tem estendido por mais de séculos de vida pública “num processo subtil, nocivo e escandaloso”. Prometem, aos menos favorecidos uma refundação do país e o que vemos? na área da saúde, da educação, dos transportes e as estradas e pontes? Algumas, até, do tempo do Império. Atraso digno de terceiro mundo. A redução da miséria, encontrou alívio no Bolsa Família. projeto que tem recebido elogios no plano internacional, pois há uma repartição da renda, e tem diminuído a criminalidade, que é um câncer difícil de extinguir, pois os fatores são muitos, ainda tem o exemplo das classes dominantes que não é nenhum cheirinho de alecrim. O jovem brasileiro não é motivado ao estudo, lê pouco e persegue um status de gente poderosa. Caem nas drogas em busca imediata de sucesso, e dali a pouco na criminalidade sem volta. Somos um país com dimensões continentais e exportamos matérias primas e, já, fomos terrivelmente explorados, e continuamos sendo. É o país da impunidade. O político eleito, sabe-se pela mídia, que navega, em altos lances de conchavos, acordos, favorecendo seus próprios interesses. Como falam os jovens: "só dá merda." As pessoas de bem, os trabalhadores rurais, não recebem incentivos e nem uma logística adequada para colocar seus produtos. Em época de eleições, aparecem as empreiteiras de tapa-buracos e coletas de lixo. Passando as eleições, reaparecem os buracos, e a comunidade faz um mutirão para tapar alguns, os maiores e o lixo é uma colcha de retalhos adornando ruas e calçadas, entupindo bueiros. Ninguém aguenta o cheiro. Precisamos de políticos sérios, trabalhadores. A insatisfação é geral. Como reverter esse quadro? Se a nossa política é feita em cima de politicagens? Assim esclarece o escritor Marcelo Soriano, poeta e pensador: "Gosto de televisão, porque , o que ela tem pra dizer, diz na cara."

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