18 de nov. de 2016
ODE À VAGINA DE TODA A MULHER
Ela é soberana tenaz guerreira
É muito Ana Lúcia Beatriz Madalena
Vive segundo o espírito
Não vive segundo a carne.
As coisas do espírito trazem a paz
As coisas da carne trazem tumulto até
Violência, infortúnio morte.
É bem verdade que ela tem seu lado cigano
Tem tabus preconceitos discriminações
Crianças meninas são imoladas feridas no imo
Malsãs as denegrecem algozes escarnecedores
Ela se abre em flor para o gozo do amor
Por falta de adubo água e calor murcha
Ela é um banquete oferecido aos heróis
Pelas deusas Afrodite e Vènus.
Seus comensais bebem o vinho da satisfação e da alegria.
Ela não se omite da dor no momento que o fruto
Amadurece e se desprende da árvore mãe.
Por que maltratar á árvore queimá-la cortar-lhe os ramos.
Esse vergel de esperança abençoa a vida para mais vida
No espírito de Deus e do Homem.
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