MÊS DA MULHER, MÊS DA MÃE
Me vejo a pensar o papel da mulher no contexto mundial e da história do mundo. Sabemos como registro, nos livros sagrados: ora é tratada com grosseria, despudor, mesmo barbárie que chega às raias da violência. Quando crianças ouvimos de adultos aqui e acolá nomes de baixo calão. Tudo bem. O mundo é assim. Não sei porquê essas coisas me chocam. Meus pais nos educaram de forma que demonstrássemos uma boa educação. Passei isso para a minha filha Valeska. Hoje, amadureci mais, e vejo que essas coisas fazem parte da literatura. Porque não dizer, está no cardápio de muitas pessoas. Ouvi muito o nome de bastardo. Sinceramente não entendia bem e o porquê. Então: filha da puta, puta que pariu, ou vai t....então. Pensando bem. Puta, faz parte da raiz de pudica, pudicícia, há mais palavras... achei Pudera, será? quer dizer: claro. Claro. Está tudo bem explicado: puta é a mulher que sabe ser mulher, que sabe fazer um homem feliz. Feliz somos, ou são todos os filhos da puta. A Bíblia até menciona isso. Como chamamos em todas as línguas: mãe, momy, mama e outras parecidas, a Bíblia simplesmente diz: filho da madre. Mas fiquei decepcionada com um intelectual que homenageou todas as mulheres: feias, felizes e infelizes e as malas. Malas? Ele, sim é uma mala. Socada e feia. Sinto pela senhora sua Madre. Ninguém deseja ser mala. Mesmo por uma questão de anatomia, circulação sanguínea, alma e corpo. Feliz dia das Mães, para todas nós e para nossas madres que estão, numa dimensão melhor, na morada do Pai Eterno.
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