A PAIXÃO DE CRISTO
Eram os anos de 1955, 56 e 57. Internato
de Vale Vêneto. 6ªa feira e sábado de retiro. Meditávamos a morte de Cristo,
percorrendo a Via Sacra. Acordávamos e deitávamos ao som de uma matraca. Sino
nenhum tocava. Era finados. Contrita, pensava na agonia, flagelo e crucificação
de Jesus. Avaliava o tanto de dor que ele sentia. Foi condenado, porque veio ao
mundo e falou palavras de luz. Contrariou o sistema vigente da época. Os
poderosos, receosos, temiam perder seus privilégios. Como eu poderia entender
isso¿ Fiquei no básico: só chorava. Morreu como bem está fundamentado numa
piada. Ensinou o verdadeiro poder: Amai-vos. E não amassai-vos. Há corações que
sentem um poder controverso. Eminentemente mecânico: o autoritarismo. O poder do
forte sobre os fracos. Algumas sentenças de luz:”Eu sou a luz do mundo; quem me
segue não anda em trevas, mas terá a luz da vida”. (Jo 8,12) “Colocarei minhas
leis na sua mente, e as inscreverei no seu coração”. (1Hb 8,10) “Ai de vós,
escribas e fariseus hipócritas, que fechais o reino dos céus aos homens! Vós
mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que querem entrar”.(Mt 23,13) ”Tu,
porém, quando orares, entra no teu secreto, fecha a porta e ora a teu Pai às
ocultas; e teu Pai, que vê o que é oculto, te há de atender”. (Mt 6,6) “Eu sou
o caminho, a verdade e a vida”. ((Jo 14,6) – Em verdade vos digo que publicanos
e meretrizes entrarão no reino de deus antes que vós. (Mt, 21,31) “Até agora
nada pedistes em meu nome. Pedi e recebereis- e será completa a vossa alegria”.
Então em teu NOME te peço: Transforma o ódio que grassa nos corações dos
habitantes, nesse mar azul do universo... Que se transforme em AMOR.
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