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16 de jan. de 2015

TEREZA D'ÁVILA
Século XVI século de Tereza. Sec. XXI e início sec. XXI. Esplêndida Mulher. Luta contra o obscurantismo da Igreja que separa a criatura de seu Deus, através do preconceito e do autoritarismo machista. "Mulher pode, mulher não pode" Desobedecer era ato que se contrapunha a uma das principais vontades eclesiais de Deus. Deus não é eclesial, Deus é Pai. Pai é a invocação constante do Cristo. Fui punida em menina, no internato das freiras com a frase: "A obediência é a mãe da sabedoria." achei a frase linda, fiz no capricho as 2 mil frases. Mas continuei desobediente. Não gosto da palavra "Dona" nem "Varões" somos bilhões de habitantes no planeta. A maioria não é dona de nada e nem muito menos "varões" Talvez na época de Camões, os varões assinalados, agora são assassinados. Novos paradigmas estão surgindo. Os sagrados laços do matrimônio, não são nada sagrados, creio que o mercado sim. O consumismo, sim. Matrimônio também tem outro sentido, não é nem litúrgico, nem teologal, e a mulher e os machos sabem disso. Uma minoria da elite goza desses privilégios. O papa Francisco quer aproximar suas ovelhas do seu pastor Jesus. O mundo está desgarrado, carente e apelativo. Ceticismo, materialismo e mecanicismo inundam corações. Para mim, é o reinado da grande meretriz. E os quatro cavalos campeiam por esse mundo afora, porque os instintos do homo sapiens de fome de poder e riquezas (idolatria do dinheiro) deixam o Amor Divino banalizado em sua principal essência que é o amor à Vida pelo amor carnal e egoico, sujo e desnaturado, levando bilhões de fetos, a negação do direito à vida. Já nascem destinados ao limbo, creio que para lá vão.

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