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22 de jan. de 2015


COMO ESCREVER SEXO 
Penso que há: quanto a mulher, uma série de coisas que ela deve saber. Quanto ao homem, não. e nem tanto. Ele está sempre pronto em saber que ele é o mais... mais. Ele encosta. pode até se transformar num torpedo. Perigo. As reações são diversas. Mostra-se um cavalo ou um príncipe encantado. Docinho, doce como o mel . Mas mel azeda. Estão mais para sapo, escorpião, depende do que se passa na sua fantasia. Outro dia li um blog católico - sexo no casamento - deve ser santo- voltado para a  procriação... penso que não existe pessoas perfeitas. Comer socialmente envolve muita etiqueta: como servir-se... como mastigar... postura ao sentar-se. Acho que sexo também tem as suas regras. Mas no geral o que tenho lido: é o que: a mulher deve ou não deve fazer para agradar seu homem. Mas quanto ao homem, ele não se detém se agradou ou não, ele simplesmente quer que a mulher sinta prazer nele e ponto. Para ele é algo divertido e prazeroso. É também um momento libertino de extravasar todo o seu instinto. Se a companheira gostou ou não gostou ... pouco importa. Mulher não pode falar. Calada. Daí nascem violências e coisas desagradáveis: estigmas,  desacordos, separações. Poiz, é. Acho que essa preocupação, já inibe. Sexo é algo que não se fala. Os pais não costumavam abordar esse assunto com os seus filhos. Vão se ilustrar com os amigos, e de uma forma, popular pra não dizer folclórica.  Acho que todos os assuntos referentes a outros assuntos, são abordados de forma vulgar, banal, irresponsável. Tá mais pra piada, pra charge. " amor, é louco, douto e sem vergonho" Esse foi um dito que sempre ouvi, de pessoas simples, outras nem tanto. Ninguém é douto em todas as matérias, então as banalizações e malícias tomam o primeiro lugar, acabam sendo academicistas.. Penso que escrever sobre o assunto, embora seja difícil, creio que ficamos mais à vontade para externar e escrever o erótico: olhando nos seus olhos, Pedro pegou os dedos de Lia e fez com que ela notasse suas mãos, passando os seus sobre os dela em ritmos alternados aprofundando os movimentos entre suaves, lentos e outros mais fortes como prelúdio de carícias. Acho que esse Pedro é muito esperto e sabia o caminho, e como chegar. Não tinha pressa. O sutil e o gracioso, e a firme convicção em tudo que se faz, é bom. No mínimo o óbvio. Pode até, demonstrar uma certa insegurança. Paciência. E repetir... e repetir... Depende do temperamento. Acho que uma dose de honestidade num sentimento tão íntimo, seria o ideal. Até para descrevê-lo: são duas almas, entregando-se. O leitor é ávido por sentimentos. Busca identificar-se. Não contrariando o sistema, vou citar o nome de duas mulheres. No meu parecer: o casamento de Edilaine foi um casamento santo. Já o de Graziela, as provas contra ela, são contundentes. Não podemos aceitar, que se tira leite de formigas. E não contrariando o Francisco I, faz-se filhos como escorpiões e não como se fossem coelhos.

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