Páginas

26 de nov. de 2014

ASSIM CONHECI O MARCELINHO...
Vou contar como foi. Abri o face. Minha cara tava DDD de dá dó. Há dias estavam lá: um vereador gordo e um padre velho. – filha me tira daqui. Horror. Isso é o face? Que faço com esses dois?  Entortei a boca: -isso que se chama facebook? – Não mãe. Vou colocar alguns amigos meus. Cuidado! Tu tens de aprender a te comunicar, mas com jeito. Educação. São amigos virtuais. Tu não podes ser assim tão franca e tão branca. _Então, não põe ninguém. – Mas eu quero que me ajudes. Vai. Eu quero me candidatar. Quero que me ajudes a fazer, meus eleitores. Respondo:- Política é coisa do diabo. Só dá político ruim e roubalheira. –AH! Mãeeeeeeee. Política é meu chão. Gosto de argumentar, de ir lá onde ninguém aparece. Conversar com as pessoas mais simples. Concordei. E seja o que Deus quiser. No dia seguinte abri o face. Tava lá tanta gente linda. Um mundão. -O que como faço?- É só curtir. Entrei assim, feito mosca tonta. Não me senti, nem um pouquinho, à vontade com essa nova comunicação admirável. Sinceramente, se ela me dissesse: - quero participar dessa roubalheira toda, eu diria num grito: - nãooooooooooooo. Que doce, enquanto escrevo, ouço a voz aveludada e suave da Maria Betânia. Fui até a cozinha. Provei um doce de figo. A compota vai ficar boa. Igual o doce da tia Edith, que por esses dias, partiu. –Vá tia, daqui mais alguns anos, tô indo. Vou ficar por aqui e tomar conta desses meninos: a Lulu, a Flá, a Branca de Neve, a Carlinha, o Paulinho, são tantos... É claro do Marcelinho. Me encanta, essa Geração Cristal e  Geração de Índigos. Estão fazendo mudanças, e mudanças lindas em alto estilo, e em tons que sói a natureza com essas lindas paisagens, seria capaz de fornecer a eles, de muita luz. O Marcelinho foi o meu primeiro ungido. Apareceu assim: “Vou louco e volto louco.” Me identifiquei com esse guri. “Sou louca e quero ficar mais louca ainda.” Descobri que ele guardava um mundo fantástico. Sequiosa percorri todos os seus blogs e álbuns. Isso é que é o face. Mas é loko de bom!... Venho de muitas eras. Entre um embalo e cochilo, "saltei a poça d’água" sentada na cadeira de balanço, lambi as lentes dos meus óculos, "me debrucei na floreira da janela" e, comi um  pedacinho de bolo que o Marcelinho e todos os outros me ofereceram. E não mais, me consegui des-bruçar do face e deixar de queimar doces e panelas. Minha filha será, sim, para o ano 2016, uma nova vereadora, e estarei, aqui no face, torcendo por ela e por todos os seus e meus amigos: - não percam o foco, continuem leve, livres, soltos e loucos por projetos e realizações. E tudo de bom! “Rapte-me e adapte-me de Caetano Veloso. 

Nenhum comentário: