ASSIM CONHECI O MARCELINHO...
Vou contar como foi. Abri o face. Minha cara
tava DDD de dá dó. Há dias estavam lá: um vereador gordo e um padre velho. –
filha me tira daqui. Horror. Isso é o face? Que faço com esses dois? Entortei
a boca: -isso que se chama facebook? –
Não mãe. Vou colocar alguns amigos meus. Cuidado! Tu tens de aprender a te
comunicar, mas com jeito. Educação. São amigos virtuais. Tu não podes ser assim
tão franca e tão branca. _Então, não põe ninguém. – Mas eu quero que me ajudes.
Vai. Eu quero me candidatar. Quero que me ajudes a fazer, meus eleitores. Respondo:-
Política é coisa do diabo. Só dá político ruim e roubalheira. –AH! Mãeeeeeeee.
Política é meu chão. Gosto de argumentar, de ir lá onde ninguém aparece. Conversar
com as pessoas mais simples. Concordei. E seja o que Deus quiser. No dia
seguinte abri o face. Tava lá tanta gente linda. Um mundão. -O que como faço?- É só curtir. Entrei assim, feito mosca tonta.
Não me senti, nem um pouquinho, à vontade com essa nova comunicação admirável.
Sinceramente, se ela me dissesse: - quero participar dessa roubalheira toda, eu
diria num grito: - nãooooooooooooo. Que doce, enquanto escrevo, ouço a voz
aveludada e suave da Maria Betânia. Fui até a cozinha. Provei um doce de figo.
A compota vai ficar boa. Igual o doce da tia Edith, que por esses dias, partiu.
–Vá tia, daqui mais alguns anos, tô indo. Vou ficar por aqui e tomar conta
desses meninos: a Lulu, a Flá, a Branca de Neve, a Carlinha, o Paulinho, são
tantos... É claro do Marcelinho. Me encanta, essa Geração Cristal e Geração de Índigos. Estão fazendo mudanças, e
mudanças lindas em alto estilo, e em tons que sói a natureza com essas lindas
paisagens, seria capaz de fornecer a eles, de muita luz. O Marcelinho foi o meu
primeiro ungido. Apareceu assim: “Vou louco e volto louco.” Me identifiquei com
esse guri. “Sou louca e quero ficar mais louca ainda.” Descobri que ele
guardava um mundo fantástico. Sequiosa percorri todos os seus blogs e álbuns.
Isso é que é o face. Mas é loko de bom!... Venho de muitas eras. Entre um embalo e cochilo, "saltei a poça d’água" sentada na cadeira de balanço, lambi as lentes dos
meus óculos, "me debrucei na floreira da janela" e, comi um pedacinho de bolo que o Marcelinho e todos os
outros me ofereceram. E não mais, me consegui des-bruçar do face e deixar de
queimar doces e panelas. Minha filha será, sim, para o ano 2016, uma nova
vereadora, e estarei, aqui no face, torcendo por ela e por todos os seus e meus
amigos: - não percam o foco, continuem leve, livres, soltos e loucos por
projetos e realizações. E tudo de bom! “Rapte-me e adapte-me de Caetano Veloso.
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