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24 de out. de 2014

FENÔMENOS ESCATOLÓGICOS DA POLÍTICA

Há 500 anos. Aportaram aqui, no nosso quintal, aventureiros. Deslumbrados com a nova terra, viram que “tudo se plantando dá”. Frase festiva. Tornou-se profética: a terra do Carnaval, do Futebol, de toneladas de grãos e dos mil e um aventureiros que continuam chegando. E porque não? Se corre leite e mel...  Os momentos políticos que essa terra, viveu e vive é de muita festa. Aqui, dá-se tudo e se colhe tudo: bom jeito, mau jeito, devotos: da Mãe de Deus e com diversidade de crenças e culturas. Mas é da festa, na democracia que quero falar, na democracia do agora.. O Brasil é o país, no mundo que tem uma maior autenticidade e pluralidade de: atitudes, opiniões, liberdades, inventividades e conhecimentos como nunca, já vistos.  Repito um caldo de culturas no convívio e exercício permanente da democracia. Há quem diga que o império de D. Pedro II, foi uma verdadeira democracia. Vivemos ditaduras, sim. Ditaduras são cruéis. Porque o povo recebe tudo do alto. Mastigado ao bel prazer dos ditadores. Mas apesar da tirania e despotismo dos mandatários deste regime, a revolta foi eminente, porque o povo é de coração um povo livre e democrático. Mais do que nunca, estamos vivendo um momento democrático dos mais eloquentes. O povo brasileiro é assim, soberano e culto. O mais culto do Planeta. Pode ser utopia o que digo, mas tem uma aversão à todas as teorias importadas. Ele é crítico e bem humorado. Arruma e desarruma a sua casa. Mas não admite nenhuma potência sobre ele e sabe como defender-se, mesmo não tendo um arsenal bélico dos mais sofisticados. Tem uma aversão à guerra, mas são capazes de matar um passarinho pro seu churrasco. A democracia em nosso país tende a consolidar-se. Eu confio nas escolhas do povo, que é a inclusão de todos, a defesa do meio ambiente, a sustentabilidade e as reformas que nos aprouver. As políticas todas em qualquer país é de giro escatológico. Se Gaya, não estremecesse seu ventre, seria uma mãe infértil e já teríamos perecidos ou nem existiríamos. Esse cenário todo que vemos, é próprio do teatro da vida. Todos os personagens contracenam, têm o seu papel na construção da vida por dias melhores. Ninguém ocupa o lugar de ninguém, mas também não fugimos às consequências, seja para o bem ou para o mal. E viva a festa da democracia. Estamos tecendo e ornando seu vestido: o Cruzeiro do Sul, as estrelas representando os seus 26 Estados 1 Distrito Federal e a faixa de rainha soberana e poderosa: Ordem e Progresso ao som do Hino Nacional Brasileiro.

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