POESIA VIDA

POESIA VIDA - João das Flores
Pensei que fosse eternamente jovem
E não me levasse os belos anos
Pobre de mim que acreditei em ti
Velha senhora, mãe dos desenganos!
No último verso da última estrofe "velha senhora" e "mãe dos desenganos", se refere a vida como ela é. O Poeta usa muito bem esses recursos. Ao usá-los faz uma referência combinando características de uma pessoa, que, com os anos, já vividos, deixaram marcas profundas no seu corpo e na sua alma, mostrando toda uma realidade. Não obstante, a encontra mais experiente e sábia. Essa verdade a renova proporcionando aprendizados inimagináveis. Numa conferência, sobre linguística, o palestrante, respondendo a uma pergunta afirmou que:  até na hora da morte, aprendemos novas lições.
Mesmo com cabelos brancos, passos incertos e trêmulos, irei "pela vida viver a vida", contornando-a, vivendo novas experiências, e, "jamais deixando de ser feliz". Com mente aberta e larga de compreensão. Cultivando bons sentimentos. Como a terra generosa-acolhedora, recebe em seu seio as sementinhas: tanto de uma flor como a de uma erva daninha. Ambas as espécies a beijam e germinam confiantes, e, após se transformam em adubos. Assim o ciclo da vida se completa, se expande muito além de todas as expectativas, deixando a luz do sol e as bençãos divinas realizar o milagre da multiplicação: da paz, da harmonia e do amor, levando aos mais jovens a esperança por dias melhores. Envelhecer com probidade e alegria, que não é nem uma vergonha, nem humilhação, e sim, um ato de coragem e produção, quando o verdadeiro desejo é trazer graças para si e para toda a humanidade.
Que este Natal de 2013, seja festivo e salutar. Que o Ano de 2014, traga para todos nós, muita saúde, paz, prosperidade e realizações. Que o espírito de União, Boa Vontade, Perdão, Amor e Cooperação, seja uma constante em nossas vidas.
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