31 de mai. de 2016
12 de abril
O GALO SALOMÃO
Governador de uma província pétrea, fortaleza da integridade e da sabedoria, fez uma convocação de suprema urgência para denunciar uma traição no seu reino. Na Vila da Bacia e das Duas Torres surgiram Os Ratões Acéfalos, cabras da peste. Compareceram ao chamado os amiguinhos possíveis das crianças e os adultos para um Mundo Melhor: Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa,... e demais outros. O Gato de Botas andou léguas, chegando de língua de fora e contou-lhe que Os Ratões desejam impedir que a Fada Madrinha, não mais interceda pelos pobres de Deus, em todo o reino de Petrofazia, pois haviam envenenado todo o milho de todas as lavouras do reino. O Gagamel encarregou suas lagartixas para contaminar os campos restantes e comprometer o combustível para provocar tamanha crise, maior que o mapa mundi. Aconteceu o maior diálogo da paróquia, agitando todo o reino. Uns contra outros e a favor. Uma nova definição de democracia, naquele reino, lá se instalou. Mas o Galo Salomão, contou com os amigos das crianças, seus fiéis escudeiros. Preocupado solicitou a Ali Babá e os 40 Ladrões que trouxessem um baú de canjica, antes que o Garfield tomasse todas as canjicas da Petrofazia com leite e chorasse a noite toda de dor de barriga e azia como desculpa para ficar em casa dormindo e mandasse o primo bater o ponto. Ora, o Galo Salomão não deu importância, tomou um chá de melissa e orou: Garfield é Garfield Nossa! Amém. Também vou fazer o quê. Aqui é Brasília e o Congresso Nacional, digo: aliás, contudo senão, é a famigerada Petrofazia casa dos Notáveis bem assalariados, muito mais que a rainha do reino unido. Segundo Niemayer, dignos de um camburão e de uma força tarefa. A situação estava crítica, vou esquecer esse safado, e me concentrar na Fada Madrinha. Protetora dos pobres de Deus, e não mais vou me deter nos famigerados ratões que querem o cetim, as cores: verde-amarelo, todo o pavilhão para dormir enrolados e depois aproveitar todos os capitais que Marx, num arroubo de decência denunciou ao mundo, o gorrinho vermelho e o chapeuzinho da neta da vovozinha que só querem comer caviar de queijo. Uma ova! Seus... Os A céfalos não poupavam tiros de palavras para ofender a Fada. Perigando, perigandoooo, esses tiros vão sair pela culatra, porque o Galo Salomão teve uma idéia pirotécnica, quando ouviu o Gato de Botas dizer: por um fio... pera aí vassalo!... tive uma bombástica idéia, melhor que Einstein, com a bomba atômica e a lei da relatividade. Por favor, amigos do porvir, chamem aqui a bruxa da bola de cristal, o Aladim e a sua lâmpada, D. Diego de Vilas Boas com o seu cavalo Pangaré, vou mostrar a esses pangarés ratões, e as suas línguas afiadas e de lábios dobres. Uma hora, fala as coisas, outra hora de descoisas. Esses engalanados ratões fiquem sabendo eles que o penacho é MEU. Desse reino, idem os ratões contumazes que o brasão e emblemas, me foram dados pelo meu Deus e pelo El Rei, até cumprir, no meu tempo essa missão: olhar pelos pobres de Deus.
Temos que pegar esses Notáveis Acéfalos e o seu Chef, inimigo dos pobres, pegar uma corda, e amarrá-los uns aos pés dos outros, são pois todos, farinhas do mesmo saco. Ao D. Diego de Vilas Boas vou dar ordens para montar seu pangaré e galopar pelas ruas e estradas de Petrofazia numa corrida dantesca. Gritarão desesperado: finca pé... finca pé...não deu outra: caíram todos no espelho d’água, poluindo a praça dos três poderes. Acorreram para lá os funcionários da limpeza, para tentar limpar tamanha sujeira. Difíciu viu: A ignorância é Mãe de todas as desgraças. A vida é cheia de contradições, e se fazer criança é suplicar aos guias celestiais muita luz.
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