UM MENINO NO CAMPO
Se me permitir andarilha imaculada
Sem nódoa e sem amor e plena
De sonhos curiosos e pueris.
Iniciante de promessas gentis.
II
Passei pela tua cerca no momento
Que por cima dela pulavas e com as
duas pernas saltavas e com as duas
Mãos te apoiavas num rodopio.
III
Deitado na relva caíste
Em seguida apanhaste
Uma erva e no caule adocicado mordias.
IV
Mastigavas e chupavas entre teus lábios
O suco doce da ervinha. Desejei ser tua
Abelinha DE tanta doçura continha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário