AQUELA DONZELA
Da janela eu a via subindo a rua
Muito triste passava e mal me olhava
Na palidez do rosto um brilho molhado
Eram lágrimas que desciam e orvalhavam
Seus cabelos louros.
II
Bem atrás uma turba de peraltas cantavam
Aquela moça de vestido amarelo não é mais donzela.
III
O refrão repetido era de ferir coração.
Naqueles moleques não havia compaixão.
No andar cansado da moça com tamanho peso
O pejo que trazia...
A carga daqueles apupos era uma surra.
IV
Nunca mais esqueci e jamais esquecerei aquela moça de
Vestido amarelo olhos da cor do mar com o barco a deriva
Erguendo toda a sua tristeza murmurou; - estou muito doente.
Querida pensa em Jesus, porque muito amaste, o perdão não te
Será negado, tua cruz será aliviada respondeu-lhe minha mãe.
(escrevi esses versos pensando no cerco de Jericó e em várias passagens bíblicas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário