Páginas

26 de jul. de 2015

Saudades da Fazenda
Na porteira do piquete um caburé pousava.
Camuflado cor de gris e nada perdia de vista.
Trepada nas cercas frouxas de arames, assim
como ele para às distâncias olhava admirada.
I
Aquele imenso mar ondulado de relva verde
Manchas brancas pretas vermelhas sob o azul
Do céu  se movimentavam naquelas, coxilhas
Calmo o  gado pastava ruminando o capim.
III
Da janela da casa a voz doce de minha mãe
Levantava-se ...  largou  da costura desdàs 8
- desça não se demore é hora do almoço.
IV
 Por ali uma porca arrancava com o focinho
Batatinhas da terra e os rebentos as comiam

O caburé em segundos desaparecia voando.

Nenhum comentário: