Saudades da Fazenda
Na porteira do piquete um caburé pousava.
Camuflado cor de gris e nada perdia de vista.
Trepada nas cercas frouxas de arames, assim
como ele para às distâncias olhava admirada.
I
Aquele imenso mar ondulado de relva verde
Manchas brancas pretas vermelhas sob o azul
Do céu se movimentavam naquelas, coxilhas
Calmo o gado pastava ruminando o
capim.
III
Da janela da casa a voz doce de minha mãe
Levantava-se ... largou da costura desdàs 8
- desça não se demore é hora do almoço.
IV
Por ali uma porca arrancava com o
focinho
Batatinhas da terra e os rebentos as comiam
O caburé em segundos desaparecia voando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário