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15 de mar. de 2015

QUEM NUNCA  VESTIU PRADA¿
Este desde o ventre materno foi alvo de perseguições. Apresentaram-no sob mil faces, a revelia de ideias e conceitos que levaram a morte os que se apresentavam contrários. Ergueram-s e tribunais. Todos proclamam verdades nada concomitantes com o perfil vivido como exemplo de vida e luz.  Caminhava pelos descaminhos, ensinando caminhos que poderiam levar o mundo a encontrar a mais perfeita felicidade. A felicidade plena do coração. A partir do que proclamava, fizeram-se as mais ferrenhas especulações. Apresentaram-no sob mil faces. Os que negavam seu eu-divino eram considerados heréticos, não estavam de acordo com as políticas que norteavam o poder das classes dominantes. Esse que veio trazer a salvação ao mesmo tempo veio trazer espada e dor. Muito amado, apesar de não compreendido, a não ser, por uma minoria: pelo pequeno Francisco de Assis. Pediu uma audiência ao papa e não foi recebido, porque o seu discurso não agradava em nada os descaminhos da Igreja Católica. O inocente o enxerga, um amigão de primeira: senta numa pedra ou num toco de madeira, joga com ele amarelinha, lhe manda o coelhinho lhe trazer ovos de chocolate. O jovem o vê como um dançarino e músico. Alegra suas noites com baladas e toca pandeiros.  Seus seguidores, do alto do pódio ornado de pompas, em seu nome, pregam: se não o seguirem, porque são pecadores contumazes, estarão condenados ao fogo eterno. Serão separados à esquerda do Criador. Não entrarão no paraíso. Suas palavras de luz o levaram à morte de cruz. Voltaram-lhe as costas.  Nunca, jamais Jesus condenou as riquezas, a abundância de alegrias. Mas condenou a hipocrisia, a maledicência, arma muito usada para semear dissensões e ódios. Os que vestem Prada, não querem a Paz, mas a discórdia.

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