SINETAR COM O VOZEADO DAS PICHAÇÕES
Vários são os fatores que podem deixar os
jovens à sua deriva, feitos um barco sem rumo como a: indiferença, vontade
política, pestes, guerras e outros... Não há uma política adequada de diálogo. Conversar
e orientá-los demanda custos. Deixam cair os caquinhos para depois saírem a
procurar os culpados. Com vistas, apenas no castigo. Herança selada com o dito
antigo: é de pequeno que se torce o pepino. Sim, que não seja cruel, nem
desumano. Sabe-se que o adulto, nem sempre, são bons samaritanos. São
inventivos na arte de castigar. A criança percebe, e não tarda, a rebelar- se.
Apresentam formas de comunicação para demonstrar e denunciar seus desacordos.
Vem embasado no princípio natural: “Com o puro, puro se mostra; com o perverso,
inflexível” Sl 18:26. Após o jugo,
voltam a delinquir, pois os meios para uma sobrevivência, não são nada nobres e
nem dignos. São ignorados. O poder público investe mal, começando pelo projeto
educativo que deixa a merecer. Não interessa regenerá-los. É perda, quando visam
somente o lucro. Esses jovens largam seus gritos de revoltas e fazem subir ao
ar, manifestações. Podem ser as mais ignóbeis possíveis. Exercem vandalismos de
várias maneiras. Passando por coiotes espertos. O povo reclama, enfurecido. Pedem
com urgência soluções. A indignação é uníssona e de ambos os lados. É a
revolução. Usam as tintas: vermelha e preta e rabiscos cuneiformes como armas.
Sobem pelas amuradas mais invencíveis, e lá chegam: “A Vida é loka”. As
pichações têm início, mas sem hora para terminar. Nos seus mestres, está o exemplo: Sinetar. “Alienado
é o poder não o jovem” Marcelo R. Paiva.
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