Foi a pergunta que o rei de Espanha fez dirigindo-se a Chavez, presidente da Venezuela, numa Conferência Internacional. De líder carismático, Chaves tem se tornado um elemento desestabilizador, criando tensões a todo o momento. Fez-se por si próprio voz na América Latina, preechendo um lugar que ainda se encontra vago.
A reunião que vimos na República Dominicana, mostra bem o quadro dos presidentes na América do Sul. Quadro bem esclarecedor: nem todos são bem democráticos, uns são até autoritários.
A América Latina, sem ajuda externa está pouco a pouco evoluindo para uma democracia plena. É um continente com desigualdades sociais muito grandes. Seus governantes deram um
interesse maior para o ensino médio e fundamental e pouca importância para o ensino universitário, o que tem ampliado falta de trabalhadores de qualificação de nível superior.
Tem um mercado com 600 milhões de consumidores que gastam pouco. Tem um Mercosul
que verdadeiramente corresponde aos ideais bolivarianos, procurando unir todos os povos, paulatinamente, sem fomentar guerras, que não é seu objetivo. Ao contrário de Chavez, que não vê a hora para eclosão de uma luta armada. Graças a Deus não há conflitos e nem temos armas nucleares. Chavez é um filho de Deus entre nós, e está muito equivocado com suas provocações.
Simão Bolivar foi a guerra sim, com ideais iluministas e com influência da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa, mas para libertar seus povos. Somos todos independentes, queremos paz e um desenvolvimento sustentável, como filhos, que a exemplo de Bolívar ama seu povo e seu continente.
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