Segundo informações do Almanaque Abril -
O modelo de exploração econômico implantado no Brasil desde sua colonização interfere de maneira decisiva na relação que seu habitante estabelece com o meio ambiente e tem reflexos até os dias atuais, de acordo com o relatório 500 Anos de Destrição Ambiental no Brasil, lançado em abril de 2000 pela ONG ambientalista WWF.
Mesmo depois dos diversos ciclos econômicos,
a mentalidade predatória é ainda muito presente. A ação das madeireiras, a expansão das fronteiras agrícolase a pecuária não sustentável continuam a causar grandes impactos ambientais.
Na Amazônia, por exemplo, os índices de desmatamento, atingem cerca de 13% da cobertura original da floresta. Os estados do Acre, Rondônia e Pará as percentagens de desmatamento são alarmantes.
Apesar dos problemas, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com a maior cobertura florestal remanescente no mundo - atrás apenas da Frederação Russa -, com 5,5 km2 de matas.
O total de áreas desmatadas no território brasileiro, em torno de 16 mil km2, é resultado da derrubada de árvores e de incêndios florestais provocados pela ocupação humana. Um exemplo histórico desse processo de devastação é o reduzido acervo remanescente da mata Atlântica, que cobria toda a costa brasileira do Rio Grande do Norte ao extremo sul do país.
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