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27 de jun. de 2015

INCONFUNDÍVEL É O AMOR,
e deveria ser deslumbrante, tal o olhar de uma criança que se encanta com a própria mãe. Suga seus seios com vigor e confiança. Feliz menino que tem o leite farto que acalma a dor e adormece. Falo do amor vida, não do amor sofrimento, Ou do amor romeu e julieta ou do amor maquiado e fantasiado, pleno de quimeras e desilusões. Esse por antecedência é o amor brocha. Não quero o amor sexo, decorrente dos 50 tons de cinza, porque o amor para o espírito, não tem sexo. O espírito, não tem sexo, não tem gênero. Não é convencional, didático ou pedagógico. Nem deve ser um amor para agradar o alto clero. Para as almas que se amam, amar é amor. É o momento sublime, encantado de amor. É o amor anatomicamente feito de amor, que dois corpos se buscam, sem maquiagens, sem photoshop, porque o amor não precisa de engenho e arte. Amor é uma roseira com vigorosos botões e espinhos, que no ondular dos passos que se seguem hora, é uma duna que se alteia, na vertical e depois desliza na horizontal, e os espinhos continuam na roseira, porque espinho, nela existe, para protegê-los: amor e roseira.. Espinho tem sua função a de prolongar a vida da roseira que se ornamenta com lindas rosas cor-de-rosa. Amor é alegria, paixão, amizade, é amar amor. No entendimento de Vieira, é amor menino, amor garoto que nunca chega a ser velho. 

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